Beyond the Green is a journalistic investigation and research space focused on megaprojects that cause major transformations in lives, our bodies, and territories. At a time when the environmental debate is gaining so much visibility and urgency, the concentration of voices in decision-making on the subject is evident. Compensation projects for environmental impacts, large-scale technological packages, initiatives by rich countries in the so-called energy and sustainable transition. While these themes are in the narrative spotlight, land conflicts, power dynamics behind environmental degradation, the colonial past-present, and transformations of local livelihoods often occupy the margins of the story. The consequences of gender hierarchies are also usually kept aside, as if the idea of nature were not a social construction. Therefore, from feminist, queer, and social-environmental justice lenses, Beyond the Green was born as a repository and laboratory of narratives in text, video, audio, and other formats to tell and deepen other roots on the topic in public debate.
The project was born in 2015 between Germany and Brazil and had initial research funding from the Alexander von Humboldt Foundation for a year and three months from the German Chancellor Fellowship. It was created by Brazilian journalist and researcher Camila Nobrega, but is also a result of dialogues and partnerships with journalists, researchers, activists, and artists.
This site is a repository and laboratory of narratives that are being formed along this path. The design of this site was developed by the designer and visual artist Kelly Saura, thinking of different layers of access. It is possible, for example, to generate PDF pages of each text, from the print link, to guarantee offline reading. We proposed grouping the content by tags to facilitate navigation by theme. The screen can have a black or white background, depending on what makes it easier to read. And the option was made to keep content in different languages, which theoretically in digital language is not ideal, but guarantees the possibility of multiple readings.
The path continues, open. It was never a straight line, nor would it fit.
Beyond the Green é um espaço de investigação jornalística e de pesquisa com foco em megaprojetos que provocam grandes transformações em vidas, nos nossos corpos e territórios. Em um momento em que o debate ambiental ganha tanta visibilidade e cada vez mais caráter de urgência, fica evidente a concentração de vozes na tomada de decisões sobre o assunto. Projetos de compensação de impactos ambientais, pacotes tecnológicos de larga escala, iniciativas de países ricos na chamada transição energética e sustentável. Enquanto esses temas estão sob holofotes narrativos, os conflitos de terra, as dinâmicas de poder por trás da degradação ambiental, o passado-presente colonial e as transformações de modos de vida locais costumam ocupar as margens da história. As consequências das hierarquias de gênero também costumam ser mantidas de lado, como se a ideia de natureza não fosse uma construção social. Por isso, a partir de lentes feministas, queer e de olhares da justiça socioambiental, o Beyond the Green nasceu como um repositório e uma laboratória de narrativas em texto, vídeo, áudios e outros formatos para contar e aprofundar outras raízes sobre o tema no debate público. Para além do verde.
O projeto nasceu em 2015, na ponte de conexão entre Alemanha e Brasil e teve um financiamento de pesquisa inicial da Fundação Alexander von Humboldt durante um ano e três meses, a partir da German Chancellor Fellowship. Foi criado pela jornalista e pesquisadora brasileira Camila Nobrega. Seguiu travessia em um formato independente, que permanece até hoje. No decorrer do tempo, está em transformação, a partir do diálogo e parcerias com jornalistas, pesquisadoras, ativistas e artistas.
Esse site é um repositório e uma laboratória de narrativas que vem se formando ao longo dessa caminhada. O design desse site foi desenvolvido pela designer e artista visual Kelly Saura, pensando diferentes camadas de acesso. É possível, por exemplo, gerar páginas em PDF de cada texto, a partir do link de imprimir, para garantir a leitura offline. Propusemos agrupar o conteúdo por tags para facilitar a navegação por temas. A tela pode ter fundo preto ou branco, dependendo do que facilitar sua leitura. E foi feita a opção por manter conteúdos em diferentes línguas, o que teoricamente em linguagem digital não é ideal, mas garante a possibilidade de leituras mais múltiplas.
A caminhada segue, aberta. Nunca foi em linha reta, nem caberia.